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Alisamento capilar: tudo o que você precisa saber antes de escolher o seu

Likes +99 30 Novembro 2025 às 12:30

O alisamento capilar continua sendo um dos procedimentos mais procurados por quem deseja reduzir o volume, controlar o frizz e conquistar fios mais alinhados por mais tempo. Mas, diferente do que muita gente pensa, não existe “um único” tipo de alisamento. Cada técnica usa ativos diferentes, oferece resultados distintos e exige cuidados específicos antes, durante e depois do processo.

Para te ajudar a decidir com segurança, entender a compatibilidade química e evitar danos, aqui vai um guia completo: simples, direto e confiável.

1. O que é alisamento capilar e como ele funciona?

O alisamento capilar é um procedimento químico que altera a estrutura interna do fio. Em resumo, ele rompe algumas das ligações que mantêm a curvatura natural do cabelo, permitindo que ele seja moldado para uma forma mais lisa.

O que muda de uma técnica para outra é justamente o ativo químico usado para romper essas ligações. Por isso, entender como cada ativo age é fundamental, já que alguns são incompatíveis entre si. Misturar substâncias químicas sem análise correta pode causar danos graves, como quebra e corte químico.

Outra coisa importante: alisamento não é hidratação. Ele pode até deixar um brilho imediato, mas o fio passa por um processo agressivo, e a saúde capilar precisa ser tratada com constância.

2. Principais tipos de alisamento e suas diferenças

Hoje, as técnicas mais usadas no mercado são:

• Tioglicolato de amônia (Tioglicolato)

É uma das químicas mais tradicionais. Alisa bem, permite alisamento progressivo ou permanente e pode ser reaplicado apenas na raiz.
Compatibilidade: não pode ser misturado com hidróxidos de forma alguma.
Indicação: cabelos ondulados, cacheados ou com curvaturas médias.

• Hidróxidos (sódio, cálcio, guanidina e lítio)

Os hidróxidos são fortes e muito eficientes para alisar cabelos crespos e crespíssimos.
Compatibilidade: entre si; porém são incompatíveis com tioglicolato e com qualquer química à base de amônia.
Indicação: fios muito volumosos e resistentes.

• Escova progressiva (com ou sem formol)

Alisa temporariamente, reduz volume e controla o frizz. O efeito depende da fórmula e pode durar até 3 meses.
Compatibilidade: varia conforme a marca; exige teste de mecha e análise prévia.
Indicação: quem quer alinhamento e praticidade no dia a dia.

• Selagem térmica e gradativas

São versões mais suaves de alinhamento térmico. Geralmente não alteram profundamente a estrutura do fio, mas criam uma película que deixa o cabelo mais alinhado.
Indicação: quem quer reduzir frizz, mas não busca um liso absoluto.

3. Como saber qual alisamento é ideal para o seu cabelo?

A escolha do alisamento ideal depende de três fatores fundamentais:

• Tipo de curvatura

Fios crespos costumam responder melhor aos hidróxidos, enquanto ondulados e cacheados geralmente se dão melhor com tioglicolato ou escovas progressivas.

• Histórico químico

Se o cabelo já passou por coloração, descoloração, relaxamento ou progressiva, é obrigatório analisar compatibilidade. Misturas erradas são as principais responsáveis por corte químico.

• Estado atual do fio

Mesmo se a química for “compatível”, fios fracos, elásticos, muito ressecados ou quebradiços não devem passar por alisamento até serem fortalecidos com tratamentos de hidratação, nutrição e reconstrução.

O melhor caminho sempre é um diagnóstico profissional. O cabeleireiro avalia a fibra, realiza teste de mecha e indica a técnica mais segura para o seu tipo de cabelo.

4. Cuidados antes e depois do alisamento: o que fazer para evitar danos

O alisamento exige cuidados específicos para manter os fios fortes, brilhantes e longe da quebra. Aqui estão os principais:

Antes do procedimento

  • Faça teste de mecha e teste de sensibilidade obrigatoriamente.
  • Evite tinturas e descolorações muito próximas do dia do alisamento.
  • Fortaleça o cabelo com hidratações e nutrições semanas antes.

Depois do procedimento

  • Respeite o tempo recomendado para lavar o cabelo.
  • Use shampoos suaves e máscaras nutritivas para repor massa e lipídios.
  • Evite descolorações ou tinturas com amônia rapidamente após a química.
  • Reaplique o alisamento apenas na raiz, nunca no cabelo todo.
  • Aposte em cronograma capilar focado em reconstrução para evitar afinamento e quebra.

O alisamento pode sim deixar os fios mais alinhados, fáceis de arrumar e com movimento bonito, desde que seja escolhido com consciência e aplicado de forma técnica. Entender os diferentes tipos de química, respeitar a compatibilidade e priorizar os cuidados antes e depois do procedimento faz toda a diferença entre um liso saudável e um cabelo danificado.

Se a ideia é alisar, pesquise, cuide e, sempre que possível, conte com um profissional de confiança. Seu cabelo merece um resultado bonito, duradouro e, acima de tudo, seguro.

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