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5 coisas que você precisa saber antes de alisar o cabelo
- 26 de maio de 2023
- 09:49
- Talitha Benjamin
Com o avanço da tecnologia e com cosméticos cada vez mais potentes, adotar um visual totalmente diferente do seu natural passou a ser uma realidade acessível para muitas pessoas. E não podia ser diferente com a textura capilar. Independente da escolha que te leve a buscar alternativas para alisar o cabelo, este procedimento é possível, porém, um assunto bastante delicado por conta de diversas variantes.
E assim como qualquer outro tipo de transformação, mudar a estrutura dos fios requer muito preparo, pesquisa, um profissional de confiança, e é claro, certeza, afinal, estamos falando de um procedimento permanente. Mas se você está buscando saber mais sobre o alisamento capilar, saiba que, com os cuidados e as informações corretas, você pode alisar sem medo.
Abaixo, nós reunimos as 5 coisas que você precisa saber antes de passar por essa mudança. Veja!
Existem diferentes formas de alisar o cabelo
Quando falamos de transformar a estrutura e a textura capilar, existem diferentes produtos, técnicas e truques disponíveis no mercado que oferecem esse resultado. Os mais efetivos e buscados são, claro, o alisamento químico e o térmico. O primeiro utiliza componentes químicos que alteram a estrutura capilar de dentro para fora, deixando o fio liso. Entre os tipos mais utilizados estão o relaxamento que usa guanidina, e a escova progressiva, que utiliza formol em sua composição.
Já o térmico utiliza o calor para alterar a estrutura e transformar o cabelo com curvatura em um fio liso, e é mais utilizado com a prancha ou a escova alisadora ou secadora.
É importante conhecer os diferentes tipos e métodos de alisamento, entender como eles agem, quais são os benefícios e, principalmente, os riscos que eles oferecem para o cabelo. Assim, você consegue escolher o método mais seguro e adequado para o resultado desejado.
É um procedimento arriscado
Antes de embarcar em uma mudança de visual tão drástica quanto o alisamento, é preciso saber que ele apresenta alguns riscos à saúde, principalmente se não for feito corretamente, ou com um profissional competente e responsável.
Tanto o alisamento químico quanto o térmico oferecem danos aos cabelos, já que removem nutrientes e proteínas essenciais, causando o enfraquecimento geral das madeixas. O alisamento químico, inclusive, pode causar o corte químico, que é a queda generalizada dos fios. A química de alisamento também pode causar reações alérgicas ou adversas na pele do couro cabeludo, e, quando feito de forma incorreta, também pode causar queimaduras. Além disso, as reações do alisamento podem ser imprevisíveis, e você pode não obter o resultado esperado, já que ele dependerá da textura e integridade dos fios.
Para evitar todos esses problemas, é importante consultar um profissional cabeleireiro que, antes mesmo de realizar o procedimento, irá analisar o estado atual dos cabelos e definir se é seguro ou não alisar, além de alinhar expectativas sobre o nível de efetividade do alisamento.
Visitas ao salão e cuidados com os produtos utilizados farão parte da sua rotina
A escolha das fórmulas e ativos adequados e uma rotina de cuidados apropriados para fios quimicamente tratados será essencial para preservar a saúde dos cabelos alisados. Shampoos e condicionadores próprios, tratamentos rotineiros de hidratação, nutrição e reconstrução (o cronograma capilar), e também proteção térmica são alguns dos fatores a se considerar quando for escolher os produtos capilares.
Além disso, você também se beneficiará muito das visitas rotineiras ao salão de beleza para consultar um profissional. Isso porque ele será ideal para avaliar o estado do seu cabelo, verificar a necessidade de retoques ou ajustes, e fornecer recomendações personalizadas para a manutenção adequada.
A manutenção e o retoque são essenciais
Além dos cuidados especializados para tratar os cabelos pós-química, é preciso também ter em mente que, caso seja o seu desejo manter os cabelos alisados por muito tempo, a manutenção e o retoque do procedimento são fundamentais.
No caso da escova progressiva, o retoque deve ser feito de três a seis meses para manter o efeito liso na raiz. Como isso requer a aplicação de mais química nos cabelos, é importante seguir as recomendações do cabeleireiro sobre o momento ideal e a forma mais segura para realizar esses retoques e evitar danos ainda mais profundos e o corte químico.
As opções de transformações pós-alisamento reduzem drasticamente
Após o alisamento capilar, pode bater a vontade de fazer mais transformações no cabelo, incluindo outros tipos de química. No entanto, é preciso ter muito cuidado. Antes de mais nada, é importante esperar um tempo após o procedimento de alisamento que, por si só, já danifica os fios consideravelmente.
Além disso, é preciso também ficar atenta à incompatibilidade de químicas, ou seja, que certos ativos utilizados em procedimentos capilares não podem ser misturados com o risco de causar danos profundos, e até mesmo o corte químico, que é a queda generalizada dos fios.
O hidróxido de sódio, presente na maioria dos alisamentos, não pode ser usado de jeito nenhum juntamente com a água-oxigenada, produto chave no processo de descoloração. Também, não é aconselhável usá-lo em conjunto com a guanidina (relaxamento) e tinturas e colorações. Você pode ver mais detalhes sobre químicas incompatíveis aqui, e lembre-se sempre de realizar o teste de mecha antes de aplicar qualquer tipo de produto no cabelo.
Além de manter os cuidados capilares sempre em dia, não deixe de consultar um profissional da sua confiança sempre que desejar fazer qualquer tipo de mudança que envolva a aplicação de químicas transformativas. Dessa forma, você garante a sua segurança, e é claro, a beleza e integridade dos seus cabelos.