Entenda o que é a síndrome de Burnout

  •  Icone Calendario9 de maio de 2020
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  • Talitha Benjamin
 Síndrome de burnout

O ditado popular já diz que tudo em excesso faz mal. Também é de conhecimento geral que rotinas corridas costumam ter os seus efeitos colaterais, principalmente as que são dominadas pelo trabalho. O esgotamento físico e mental causado pela excesso de atribuições profissionais chama-se síndrome de Burnout, e já atinge muitos brasileiros.

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e com a taxa de desemprego alcançando níveis preocupantes, o estresse, a exaustão emocional e as dores causadas pelo trabalho excessivo podem até ser tolerados e normalizados. Recentemente, no entanto, a Organização Mundial de Saúde classificou o esgotamento profissional como uma condição especial – e acredite, ela pode chegar à níveis extremos e graves.

O que caracteriza a síndrome de Burnout?

Passar por certos níveis de estresse ocasionalmente faz parte da rotina de qualquer um. No entanto, a partir do momento em que elas começam a causar sérios efeitos na sua saúde emocional e física, ela passa a se transformar em uma síndrome ocupacional.

Situações como cobranças excessivas, jornadas mais longas do que o normal, acúmulo de funções e responsabilidades, além de casos extremos como um ambiente de trabalho hostil, competitividade e assédio moral são situações que podem levar à um diagnóstico de síndrome de Burnout – que em inglês, significa literalmente “esgotamento” ou “pane”, em referência à máquinas que “pifam” depois de trabalharem exaustivamente.

No Brasil, a International Stress Management Association (Isma-BR) estima que essa síndrome atinja 32% dos trabalhadores. Excluindo o estresse gerado por problemas financeiros e familiares, a exaustão causada pelo emprego é um problema global. A Organização Mundial da Saúde prevê que esta será uma das condições de saúde que atingirão mais pessoas nos próximos anos.

Como identificar a síndrome de Burnout?

Ambientes de trabalho nos quais a pressão, a competitividade e a hostilidade são grandes, o esgotamento profissional é praticamente certeiro. É como um ciclo vicioso: quanto mais pressão se põe sobre um profissional – seja por mais resultados, melhor desempenho, mais produtividade -, menos tempo se dedica para qualquer outra coisa além do trabalho. Dessa forma, um profissional dedicado e esforçado pode se transformar em um funcionário exausto, irritado, ansioso, depressivo, resultando em uma baixa produtividade – e em ainda mais pressão.

Os sintomas podem não se manifestar de forma tão intensa ou óbvia, mas é bom ficar atento aos sinais: dores de cabeça ou musculares, insônia, pressão alta, problemas gastrointestinais são os principais indícios físicos de que algo pode estar errado. Fatores emocionais como alterações de humor, falta de concentração, sentimentos de insegurança e fracasso relacionados ao seu trabalho, depressão e ansiedade também apontam que você pode estar esgotado(a).

Como tratar a síndrome de Burnout?

O primeiro passo, caso você identifique qualquer desconforto em relação ao trabalho, é procurar um psicoterapeuta ou psiquiatra. Isso porque a síndrome de Burnout não é uma doença, mas sim uma condição social, que só pode ser diagnosticada por um profissional depois de uma avaliação psicológica. Se julgar necessário, o profissional irá receitar antidepressivos, ansiolíticos e, em casos mais graves, pedir o afastamento do mercado de trabalho.

Algumas atitudes podem ser tomadas para amenizar o esgotamento e estresse no trabalho e prevenir a síndrome de Burnout: dedicar-se à uma vida prazerosa fora do horário comercial e saber separar a vida profissional da pessoal. Dedique-se à você, respeite seu horário de descanso, horário de almoço, pausas e etc. Evite fazer horas extras com muita frequência, mantenha contato com amigos de fora do ambiente de trabalho.

Se o seu problema são as cobranças extremas, dedique-se a fazer o melhor que pode e não absorva as expectativas alheias. Ao contrário do que muitos imaginam, sacrificar a saúde e o emocional para priorizar a vida profissional pode sair mais caro do que o esperado.



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