Maternidade atípica: o que esse termo significa?

  •  Icone Calendario29 de maio de 2023
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  • Talitha Benjamin
 maternidade atípica

A maternidade, universalmente, é uma jornada cheia de desafios e alegrias, mesmo sendo única para cada mãe. Para algumas delas, no entanto, esse caminho pode escapar ainda mais do convencional. Falar de maternidade atípica significa falar de um universo de mulheres que são mães de crianças com necessidades especiais, ou com condições de desenvolvimento, ou de saúde que requerem cuidados e atenções adicionais. 

Entre uma série de demandas físicas, emocionais e práticas, as mães atípicas convivem com desafios diários, que vão muito além de apenas cuidar de uma criança com necessidades especiais. Aqui, vamos falar um pouco sobre a maternidade atípica, e ouvir os depoimentos de quem se encontrou nessa jornada, e o que podemos fazer, enquanto sociedade, para torná-la um pouco mais leve. 

O que é maternidade atípica?

A expressão maternidade atípica refere-se a qualquer tipo de configuração não-convencional de exercer a maternidade. Aqui no Brasil, em especial, esse termo é usado para falar da vivência de mães de crianças, adolescentes ou adultos com necessidades especiais.

Em uma sociedade predominantemente patriarcal, até as mães tradicionais se encontram desamparadas e solitárias para carregarem o peso da criação física, intelectual e afetiva dos filhos. Essa mesma sociedade é ainda mais despreparada para acolher crianças com necessidades especiais, sejam elas físicas ou intelectuais. Não à toa, a realidade da maternidade atípica é uma realidade, muitas vezes, de negligência e solidão. 

Quais são os principais desafios encontrados por mães atípicas?

A vivência de mães atípicas é atravessada por diversos fatores, e a maioria deles é causado pela falta de inclusão e diversidade nas diferentes estruturas da sociedade, além da falta de empatia e acolhimento tanto com a mãe quanto com a criança, adolescente ou adulto atípico. 

Além disso, o processo de diagnóstico e aceitação costumam ser bastante desafiadores para uma mãe, principalmente no emocional. Sentimentos de choque, tristeza, culpa e a incerteza sobre o futuro são particularmente responsáveis por um período difícil em que a mulher pode chegar até a desenvolver problemas psicológicos e emocionais. É nesse momento, também, que costumam se deparar com o abandono: em 2012, um levantamento do Instituto Baresi mostrou que 78% dos pais abandonaram suas crianças com deficiência ou doenças raras antes delas completarem cinco anos.

Além disso, a criança também sofre com a adaptação até encontrar o seu tratamento adequado. O acesso a recursos e serviços também é desafiador, principalmente se tratando do Brasil, onde deficiências e necessidades especiais ainda não são amplamente aceitas nos espaços e estruturas sociais. Isso inclui a dificuldade em conseguir acompanhamento adequado para o filho, tratamento médico, terapêutico e social, resultando em sobrecarga e frustração para a mãe. 

O isolamento social e afetivo de mães atípicas também é um problema, já que a demanda de tempo e energia não costuma ser igualmente dividida entre os responsáveis, deixando todo o cuidado sob a responsabilidade da mulher. Outro estudo, também de 2012, publicado pela Revista PlosOne, mostra que mães de crianças com deficiência intelectual ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm mais que o dobro do risco de morte do outras mães.

Essa realidade, que não é só de mães atípicas, gera um grande sofrimento para quem cuida de uma pessoa com deficiência, podendo afetar drasticamente a saúde física e mental. 

Inclusão e empatia: caminhos para aliviar o peso da maternidade atípica

Quando falamos de maternidade atípica, a resposta sempre estará na construção de uma sociedade mais inclusiva, adaptada e preparada para receber as mais diversas formas de existência e vivência. A começar pela educação e conscientização, ambas fundamentais para que todas as pessoas tenham noção da realidade das mães atípicas e de suas crianças, adolescentes e adultos com necessidades especiais. 

A construção de comunidades e ambientes que tenham como objetivo serem inclusivas e acessíveis para todas as pessoas também é um dos primeiros passos. Para isso, o suporte governamental e de instituições se faz essencial, assim como a pressão da população. Por último, é importante que nós, individualmente, nos esforçamos para fazer parte das redes de apoio de mães que conhecemos. Se você conhece uma mãe atípica, busque entrar em contato para entender mais sobre essa vivência, e considere entender como você pode ajudar a facilitar essa jornada. 

Lá no nosso Instagram, você pode assistir a um pequeno depoimento da Elane, mamãe do Gaelzinho, e da Camila, mãe do Isaque, que falam um pouco sobre as suas experiências enquanto mães atípicas. 



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